Disco originalmente postado em 12 de fevereiro de 2008. Vale a pena ver, ouvir e baixar de novo. Digitalizado novamente, desta feita em 256kbps, para seu maior conforto e prazer estereofônicos. Fonkeeeeeeeeeeee!
Definitivamente o petardo mais fonkee da década, "Tim Maia" (76, Polydor) marcou a volta de Sebastião à prevaricação e às diversões adultas, após quase dois anos de adoração a Jacinto Manoel, roupas brancas e cabelos curtos. O LP é conceitualmente marcado pela furiosa negação de todos os dogmas, conceitos e ideologias que o consumiram entre 1974 e 75. Nobody Can Live Forever, Brother e The Dance Is Over expressam perfeitamente o estado de espírito do mestre, que também abusou do nonsense, desta feita de forma mais acentuada que o normal, em faixas como Batata Frita, o Ladrão de Bicicleta e no refrão de É Preciso Amar, onde as backing vocals cantarolam um curioso "Paga Um, Leva Dois" a cada frase de Tim. Músicas como Dance Enquanto É Tempo já sinalizavam o caminho a ser percorrido nos anos da discoteca, e petardos como Márcio Leonardo e Telmo capturam o deep funk da época com muita competência. Apesar do fracasso comercial, o disco conta com um discurso muito positivo (confira a delicada Manhã de Sol Florida, Cheia de Coisas Maravilhosas); a bolacha é hoje cultuada por colecionadores e está bastante inflacionada no índice DowJones de LPs, fitas cassete e filmes VHS. Aprecie esse belo álbum e entenda porque o mestre voltou com tudo do transe Racional.
1. Dance Enquanto É Tempo
2. É Preciso Amar
3. Rodésia
4. Márcio Leonardo e Telmo
5. Sentimental
6. Nobody Can Live Forever
7. Me Enganei
8. Manhã de Sol Florida, Cheia de Coisas Maravilhosas
9. Brother
10. Batata Frita, o Ladrão de Bicicleta
11. The Dance Is Over
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